sábado, 13 de agosto de 2011

Cientistas dizem que busca por universos paralelos é promissora


A idéia de universos paralelos sempre exerceu fascínio sobre cientistas, teóricos e roteiristas de filme, mas poucos consideravam a hipótese mais do que uma teoria divertida e capaz de dar "nós" no cérebro. Entretanto, agora pesquisadores estão pensando uma maneira de averiguar a existência desses outros mundos, partindo da crença de que, se eles existem, teríamos "esbarrado" uns nos outros. As informações são do site especializado Space.

Estas colisões deixariam marcas na radiação das Microondas Cósmicas de Fundo [Cosmic Microwave Background, CMB], ou seja, na luz residual da explosão do Big Bang que permeia o universo. E é a partir do estudo desta radiação que os pesquisadores esperam descobrir se há indícios da existência de outros universos.

O conceito de universos múltiplos vem da teoria de inflação eterna, que propõe que, após o Big Bang, o espaço-tempo se expandiu em diversas frentes e em diferentes níveis, dando origem a universos-bolha que funcionam com suas próprias leis da física.

Descobertas promissoras - Daniel Mortlock, astrofísico da universidade College London e sua equipe começaram as buscas por marcas de colisões entre universos, mas ainda não chegaram a resultados conclusivos. De acordo com Mortlock, o choque entre universos deixaria um padrão circular na luz residual do Big Bang. "Se você imagina duas bolhas se chocando, elas teriam marcas circulares na superfície de encontro, e é isso que estamos procurando na CMB", explicou o astrofísico.

A equipe criou um algoritmo de computador para analisar os dados observados na CMB em busca do padrão circular. Em dados coletados pela Agência Espacial Norte-Americana (NASA), o software encontrou quatro regiões "promissoras", mas os cientistas ainda consideram possível que se trate apenas de uma coincidência. O próximo passo é trabalhar com dados do observatório espacial europeu.

Para Mortlock, a existência de múltiplos universos tornaria mais fácil compreender porque o nosso reuniu todas as características "certas" para o surgimento da vida e do Sistema Solar. Se o número de universos é infinito, aumenta a probabilidade da junção de fatores que configuram o nosso. Mortlock já publicou dois artigos sobre o tema, mas ainda afirma que "é difícil pensar sobre o assunto".

FONTE: REVISTA UFO

sábado, 6 de agosto de 2011

De que forma as naves passam sem bater pelo cinturão de asteróides?


Perseguições alucinantes em meio a rochas gigantes, geralmente repletas de explosões e raios laser: é assim que o cinema nos acostumou a imaginar um cinturão de asteróides. As pedras gigantes aparecem tão próximas umas das outras que muitas vezes colidem, e os pilotos das naves dariam inveja a qualquer Schumacher ou Fangio. Porém, assim como os efeitos especiais utilizados nela, essa paisagem é completamente falsa.

"Diferentemente dos filmes, há muito espaço entre os asteróides. Provavelmente existem milhões, de vários tamanhos, mas aqueles no cinturão estão espalhados em um anel com mais de um bilhão de quilômetros de circunferência", explicou o astrônomo Eric Christian, no site do Centro Espacial Godard, da Agência Espacial Norte-Americana (NASA).

O cinturão de asteróides fica entre as órbitas de Marte e Júpiter e o espaço entre os grandes é imenso - a NASA afirma que certas estimativas indicam que a distância média é de 965 mil quilômetros entre uma pedra e outra. Para se ter uma idéia, teríamos que colocar 75 "Terras" lado a lado para cobrir esse espaço.

Apesar de todo esse vazio, os engenheiros da agência espacial já se preocuparam com uma colisão, mas com pedras menores, difíceis de serem registrados. Nos anos 60, os projetistas tinham medo que as sondas Pioneers 10 e 11 colidissem com algum objeto pequeno, não detectado, e fossem danificadas. Segundo a NASA, somente indo lá é que realmente seria conhecido o perigo. Mas nada aconteceu com as Pioneers, nem com as várias sondas que passaram pelo cinturão depois delas.

Atualmente, os pesquisadores têm voltado sua atenção ao cinturão. Uma sonda da Agência Espacial Japonesa (JAXA) conseguiu enviar uma nave até um asteróide, coletar poeira da sua superfície e retornar à Terra - o pouso ocorreu em junho de 2010 -, um feito inédito, reconhecido até pelo Guinness Book. A NASA também já mandou uma sonda, que em julho entrou na órbita de Vesta, um corpo tão grande (530 km de diâmetro) que é considerado um protoplaneta.

FONTE; REVISTA UFO

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Invisibilidade aquática: navios e submarinos que não fazem ondas


Nas simulações em computador, uma esfera movendo-se lentamente não deixa qualquer onda atrás de si (esquerda). Em velocidades mais altas, a camuflagem aquática reduz a turbulência deixada pelo movimento dentro da água (centro e direita). [Imagem: Urzhumov/Smith/Wikimedia]

Tipos de invisibilidade

Mantos, tapetes, escudos e até carpetes de invisibilidade tornaram-se bem conhecidos do público desde o início das pesquisas com os metamateriais.

Embora esses materiais sintéticos já estivessem sendo testados antes, foi só em 2006 que um grupo de cientistas propôs que eles poderiam ser usados para tornar as coisas invisíveis.

Desde então, o conceito já foi demonstrado experimentalmente não apenas para mantos da invisibilidade ópticos, mas também para camuflagens sonoras e até para esconder eventos no tempo.

Camuflagem para submarinos e navios

Agora, Yaroslav Urzhumov e David Smith, os dois pioneiros dos mantos da invisibilidade, estão propondo que é possível criar também uma camuflagem para navios e submarinos, usando os mesmos metamateriais.

A ideia é que, assim como já se demonstrou que os metamateriais podem desviar as ondas de luz para deixar um objeto invisível, será possível usá-los para escapar das ondas de água geradas pelos navios e submarinos, fazendo com que as embarcações naveguem praticamente sem atrito, como se estivessem se movendo em um "vácuo".

Quando construídas, essas camuflagens aquáticas poderão tornar as embarcações muito mais eficientes e mais rápidas, além de não poderem ser detectadas pelas técnicas tradicionais.

A teoria é a mesma dos mantos da invisibilidade, com a diferença de que, em vez de evitar que as ondas de luz choquem-se com os objetos e os tornem visíveis, os pesquisadores agora propõem que o escudo de metamateriais evite que a água "sinta" o objeto que está se movendo através dela, inibindo a formação de ondas e evitando o arrasto que dificulta o movimento na água.

Dobrando as ondas

Da mesma forma que a relatividade geral mostra que a gravidade dobra o espaço-tempo, as equações da chamada óptica transformacional mostram como materiais com propriedades não encontradas na natureza, construídos artificialmente, podem dobrar e desviar ondas - sejam ondas de luz, de som ou de água.

Mas há uma diferença fundamental quando se lida com a água: nas "ondas não-aquáticas" o fluido não se move, o que significa que não há qualquer transferência de massa. Na água as coisas são bem diferentes.

Urzhumov e Smith afirmam que isso não é problema: basta que o escudo aquático seja poroso e tenha uma estrutura anisotrópica, apresentando diferentes índices de resistência ao fluxo do fluido ao longo do casco da embarcação. Isso permitirá que a água flua ao longo do casco de tal forma a ficar praticamente parada depois de atingir o fim da embarcação, sem gerar turbulência.

Camuflagem ativa

O problema é a massa, já que a água terá que ser "afastada" para que o navio ou submarino passe como se estivesse nesse "vácuo fluídico".

A solução é um escudo ativo, que bombeie a água conforme ela perde velocidade ao ser guiada ao longo do casco.

Os pesquisadores apresentam duas propostas de implementação prática.

A primeira é um conjunto de bombas piezoelétricas, construídas com pequenos cristais que, quando recebem uma carga elétrica, respondem com um pequeno "tranco", movendo a água.

A segunda possibilidade é uma bomba eletro-osmótica, na qual a eletricidade cria uma diferença de pressão ao longo de uma membrana, forçando a água a atravessá-la.

Tudo isto, segundo eles poderá ser feito com um arranjo de placas e fios, formando uma estrutura que será colocada ao redor do navio ou submarino.

Embarcações mais eficientes

Em seu trabalho teórico, os cientistas escolheram uma "embarcação" em formato de esfera, que é o formato mais fácil de modelar.

A camuflagem é formada por 10 camadas concêntricas - sendo assim capaz de dirigir 10 fluxos de água.

Uma esfera de 10 centímetros de diâmetro exige uma camuflagem que pode ir de 1 a 10 centímetros. "Geralmente, camuflagens mais grossas são mais fáceis de fabricar, mas pesam mais. Esse será um equilíbrio que os engenheiros terão que encontrar," disse Urzhumov à revista Science.

Mas os cientistas afirmam que é possível simplificar as coisas, criando uma estrutura que não pretenda tornar a embarcação totalmente "invisível" na água - já seria interessante o bastante construir algo capaz de tornar navios e submarinos mais velozes ou mais eficientes em termos de consumo de combustível.

FONTE: SITE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA

terça-feira, 2 de agosto de 2011

ETs parecidos com humanos nos EUA


De acordo com relatos liberados dia 24 de abril de 2010, por um coordenador de um serviço de notícias e informações por e-mail, oficiais da Agência de Inteligência da Defesa dos EUA (DIA – sigla em inglês), bem como das Investigações Especiais da Força Aérea dos EUA (AFOSI – sigla em inglês) e de outras agências governamentais daquele país têm estado rastreando atividades que envolvem seres extraterrestres com aparência humana.

O coordenador da agência de informação por e-mail, Victor Martinez, é um ex-funcionário federal, o qual é interessado em assuntos espaciais, de defesa e de atualidades. Os destinatários destas notícias enviadas por e-mail, pertencem a grupos variados de pessoas interessadas em tecnologia de ponta e outros assuntos similares.

Em sua edição de 24 de abril, Martinez mencionou um dos seus informantes, o qual seria um atual ou ex-oficial do DIA, e teria novas informações sobre encontros com extraterrestres.

Este informante teria fornecido informações sobre o monitoramento e a intervenção dos oficiais dos EUA de um ser extraterrestre em particular, que estaria se passando por um humano dentro dos EUA, escreveu Martinez em sua reportagem no e-mail.

O informante também apontou um assunto mais geral sobre extraterrestres que visitam a Terra, os quais podem se misturar com a população humana por vária razões.

De acordo com Martinez, seu contato declarou que recém havia recebido informações sobre uma operação altamente secreta chamada ‘Operação TANGO-SIERRA’, que ocorreu no início do ano de 1980. Nesta operação o serviço de inteligência dos EUA teria capturado um ser alienígena que vivia entre nós.

Alegadamente, o informante também disse ao Martinez: “Pessoalmente, eu nunca havia escutado sobre esta operação em todos os meus anos nos círculos de inteligência. Esta informação que foi extraída sobre o alienígena é altamente secreta e extremamente difícil de obter. Pelo que eu saiba, exceto pelos presidentes Carter, Reagan e Bush I, a maioria dos presidentes desde então não foram informados sobre esta operação”.

Martinez também reportou que uma nova fonte, estabelecida por intermédio de seus antigos informantes, forneceu detalhes adicionais sobre esta alegada operação.

A nova fonte teria escrito:

“Sou um colega de inteligência do homem a quem você conhece como ‘Anônimo’, o qual pediu para que eu lhe informasse sobre uma operação muito especial do USG. Estou diretamente envolvido com a ‘Operação TANGO-SIERRA’. Sua meta era a de encontrar e finalmente capturar uma entidade extraterrestre. A operação original começou no início de 1980, quando uma mulher da Terra foi identificada pelo inteligência dos EUA com sendo uma, assim chamada, ‘abduzida’. Ela foi abduzida por um não humano do sexo masculino em 1977. Esta mulher era solteira e tinha 23 anos de idade, e era uma agente governamental respeitada e de confiança.

O ser não humano mostrou à mulher da Terra projeções holográficas da vida em outro planeta. As projeções vieram de um aparelho pequeno, de forma triangular. A mulher disse que as projeções eram tridimensionais“.

O informante também alegou que o extraterrestre em momento algum teria ferido a mulher da Terra. Durante os três anos de suas contínuas abduções, a mulher teria sido levada pelo não humano através de um ‘véu de luz’ para outro lugar. A mulher teria descrito este lugar como sendo uma ‘bolha de luz’. “Ela sentava dentro da bolha e conseguia ver estas projeções holográficas juntamente com o alienígena“.

Em uma ocasião, o extraterrestre teria apresentado a mulher para outro homem, o qual a mulher teria descrito como não sendo humano. A mulher o teria chamado de ‘criatura’.

Esta ‘criatura’ teria feito exames médicos na mulher. A mulher não teria dado completa permissão para o exame e teria sido temporariamente paralisada. Após o exame, a mulher teria sido levada de volta para sua residência.

O informante teria dito que o alienígena foi rapidamente identificado, cuidadosamente vigiado, fotografado e eventualmente capturado próximoa um shopping center ao sudeste da Base da Força Aérea Andrews, no estado de Maryland. Rapidamente teria sido determinado que estes alienígena não teria nenhuma habilidade ou poderes especiais e o alienígena em questão teria se entregado sem qualquer resistência.

Martinez também teria sido informado que o alienígena foi interrogado por várias semanas pelas equipes de agentes especiais da AFOSI e meses por outras agências.

Teria sido durante este tempo que o alienígena declarou sua raça, seu planeta de origem e as razões por tem vindo à Terra, fornecendo detalhes de sua vida em seu planeta natal. Após este período ele teria sido liberado por ordem direta do Presidente Carter no final de 1980, e subsequentemente deixou a Terra e retornou para seu planeta.

A alegada origem do alienígena seria o quarto planeta a partir de seu sol, no sistema estelar Delta Pavonis, 20 anos luz da Terra. O planeta teria aproximadamente o mesmo tamanho da Terra.

“Chamamos o alienígena de Septelóide. Este foi o nome dado à espécie alienígena pelos astrobiólogos de nossa equipe. Eu não tenho a mínima idéia de onde eles acharam este nome, nem os outros nomes estranhos de alienígenas com o sufixo ‘lóide’ que usam “, teria afirmado o informante.

“Estes alienígenas de Delta Pavonis têm visitado a Terra por aproximadamente 100 de nosso anos. Aparentemente ele podem assumir a forma humana e facilmente viver entre nós. Não sei como ele aprendeu a falar o inglês tão bem. Lembre-se que há muito mais informações sobre o alienígena que não foram repassadas a mim. A respeito de seu emprego, o alienígena trabalhou dentro do Departamento de Comércio dos EUA, em Washington D.C., e fabricou seus documentos de identidade a partir das informações de um humano já falecido” teria ainda dito o informante.

FONTE: http://www.americanchronicle.com

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Contagem regressiva: Estação Espacial será destruída em 2020



CLICAR NAS FOTOS.

Construída para operar durante 15 anos, a Estação Espacial Internacional, ISS, já está com os dias contados. De acordo com a agência espacial russa, Roscomos, o complexo orbital seguirá o mesmo destino da estação russa MIR e será incinerado na alta atmosfera da Terra em 2020. As peças remanescentes serão afundadas no mar.

"Teremos que afundar a Estação Espacial Internacional depois de se esgotar a sua vida útil. Não poderemos deixá-la em órbita, é um objeto demasiado complexo e pesado que pode originar muito lixo espacial", declarou Davidov, vice-diretor da Agência Espacial da Rússia.

Segundo Davidov, a ISS permanecerá em funcionamento até 2020, conforme estipulado nos acordos internacionais assinados entre os países envolvidos na construção e manutenção da estação. "Todos os parceiros envolvidos já concordaram e a ISS regressará à Terra nesta data. Já se passaram 13 anos desde que iniciou sua construção em 1998 e é evidente que a estação não esgotou o seu potencial", por isso a missão será estendida por mais sete anos, até 2020.

ISS
A Estação Espacial Internacional, ou simplesmente ISS, é um laboratório espacial que orbita a Terra a 27 mil km/h a 340 km de altitude, o que a torna facilmente visível a olho nu.

Sua construção teve início em 20 de novembro de 1998 com a colocação em órbita do módulo russo Zarya. Em 2 de novembro de 2000 a ISS foi ocupada pela primeira vez pela Expedição 1, formada pelo astronauta norte-americano William Shepherd e pelos cosmonautas russos Yuri Gidzenko e Sergei Krikalev.

Atualmente, participam da construção e das experiências científicas na ISS, os EUA, Canadá, Japão, Bélgica, Dinamarca, França, Alemanha, Itália, Países Baixos, Noruega, Espanha, Suécia, Suíça e o Reino Unido.

O Brasil manteve um acordo direto com a NASA para construir algumas peças que seriam usadas na Estação e teria direito a usar equipamentos norte-americanos a bordo do complexo e enviar um astronauta em 2006. No entanto, devido ao não cumprimento de sua parte no acordo, o país deixou o programa.

FONTE: APOLO11.COM

terça-feira, 26 de julho de 2011

Cientistas confirmam: água em Saturno vem de chuva em Enceladus

Utilizando imagens do telescópio espacial Herschel, cientistas europeus desvendaram um mistério que durava 14 anos e descobriram que o gigantesco padrão de vapor de água observado ao redor de Saturno é na verdade causado pela água que é expelida pela lua Enceladus, distante 180 mil km do topo das nuvens do gigante gasoso.

A descoberta também mostra pela primeira vez a influência química de uma lua sobre o planeta que orbita.

De acordo com Paul Hartogh, cientista que liderada as pesquisas do telescópio espacial junto ao Instituto Max-Planck, na Alemanha, Enceladus expele cerca de 250 kg de vapor de água a cada segundo, jorrados na forma de jatos a partir de uma região polar conhecida como Listras do Tigre, batizada assim devido às marcas em sua superfície.

As observações revelaram que a água jorrada pela lua cria uma espécie de toroide de vapor sobre Saturno e que chega a 600 mil km de diâmetro, cerca de 10 vezes o raio do planeta. Apesar de gigante, o toroide de vapor não é tão espesso, com cerca de 60 mil km de altura.

Mesmo tão grande, o toro de vapor passou despercebido por inúmeras observações visuais, mas acabou sendo detectado no comprimento da luz infravermelho, especialidade do telescópio espacial Herschel.

A atmosfera saturniana é conhecida por conter traços de água na forma gasosa nas camadas mais profundas, mas a presença de água na alta atmosfera permanecia um mistério.

A primeira vez que essa porção de vapor foi detectada foi em 1997, através do telescópio espacial infravermelho ISO, pertencente à agência espacial europeia, ESA, mas a origem do material ainda era desconhecida. De acordo com dados modelados a partir das observações do Herschel, entre 3% e 5% da água expelida por Enceladus caem no topo da atmosfera de Saturno.

No entender de Hartogh, não existe nada que possa ser comparado aqui na Terra. "Não existe quantidades significantes de água que chegam à Terra vindas do espaço exterior. Essa é uma característica única de Saturno", disse.

Estudos atuais mostram que a água na atmosfera superior do planeta é transportada para as camadas mais baixas, mas o volume da condensação é tão pequeno que as nuvens resultantes não são observáveis.

Ainda de acordo com o pesquisador, o fenômeno descoberto também é responsável pela produção adicional de outros compostos, como o dióxido de carbono.

sábado, 16 de julho de 2011

Sinapse artificial memoriza e esquece como o cérebro


Redação do Site Inovação Tecnológica - 14/07/2011

Circuito sináptico memoriza e esquece como o cérebro
Há anos os cientistas tentam emular o cérebro por meio de software. Mas um grupo de cientistas japoneses está adotando uma abordagem de hardware. [Imagem: ASU/Jamie Tyler]

Emulando o cérebro

Um grupo de pesquisadores japoneses desenvolveu um circuito eletrônico que imita o sistema de memorização e esquecimento que caracteriza o aprendizado do cérebro humano.

O "circuito sináptico" - um dispositivo totalmente de hardware - reproduz de forma totalmente autônoma dois fenômenos que são marcas registradas da atividade neural do cérebro: a memorização das informações necessárias e o esquecimento das informações desnecessárias.

Acredita-se que a memória seja o resultado de dois tipos de plasticidade sináptica: a plasticidade de curto prazo e a potenciação de longo prazo. Só os registros mais importantes - e, portanto, mais fortes ou mais intensos - passariam ao registro definitivo.

Os cientistas tentam há anos reproduzir esse comportamento neural do aprendizado, dentro do campo conhecido como engenharia neuromórfica.

Isso vem sendo tentado principalmente por meio de software, o que não é uma tarefa fácil devido à complexidade das interconexões verificadas nos processos neurais que dão sustentação ao pensamento.

Mas Takeo Ohno e seus colegas do Instituto Nacional de Ciência dos Materiais, no Japão, decidiram adotar uma abordagem de hardware.

Circuito sináptico memoriza e esquece como o cérebro
A chave atômica tem sua condutância reforçada pela intensidade dos estímulos. Um ou poucos estímulos geram uma memória de curto prazo (STP). O reforço dos estímulos leva a uma memória de longo prazo (LTP). [Imagem: Ohno et al./Nature Materials]

Circuito sináptico

O circuito sináptico é essencialmente uma chave atômica de lacuna - onde a lacuna se refere a uma minúscula distância entre dois eletrodos -, que funciona como ummemristor.

O componente é formado por um eletrodo de prata, recoberto com sulfeto de prata (Ag2S), e um contra-eletrodo de platina, com uma separação de um nanômetro entre eles - portanto, um componente totalmente inorgânico.

Seu funcionamento se dá pela formação e destruição de uma "ponte", formada por um átomo de prata, que se coloca entre os dois eletrodos. A ponte é construída e destruída controlando-se a reação eletroquímica (uma reação de estado sólido) do condutor híbrido iônico/eletrônico, ou eletroiônico, o sulfeto de prata.

A chave atômica tem dois estados de condutância: o primeiro é produzido por um sinal fraco, o que faz com que esse estado se degrade rapidamente; o outro é gerado por um sinal mais forte, o que exige um outro sinal igualmente forte que o anule.

Circuito sináptico memoriza e esquece como o cérebro
Modelo de memória do circuito sináptico. Uma alta taxa de repetição da informação forma uma memória de longo prazo (linha vermelha), enquanto poucas repetições formam memórias de curto prazo (linha azul), que logo desaparecem. A intensidade da lembrança praticamente não muda nas primeiras inserções, de forma equivalente ao que ocorre com a memória sensorial. [Imagem: NIMS]

Circuito neural artificial

Usando o movimento dos íons, os pesquisadores conseguem controlar essa ponte metálica entre os eletrodos.

Isso porque o movimento dos íons depende da frequência de entrada do estímulo elétrico - que representa o "aprendizado". Em outras palavras, eles conseguem controlar a intensidade da conexão sináptica do seu circuito neural artificial.

Na prática, o circuito sináptico ajusta sua própria "força" (ou intensidade) de acordo com a frequência da estimulação elétrica - o estímulo intermitente causa um decaimento espontâneo do nível de condutância da sinapse inorgânica quando ela opera em níveis críticos de tensão.

No circuito, essa frequência do estímulo nada mais é do que a frequência de uma corrente elétrica.

Contudo, vista sob o ponto de vista de um emulador de um circuito neural, essa frequência representa a quantidade de vezes que o "cérebro artificial" esteve exposto a um aprendizado em particular.

Ou seja, quando maior a frequência, maior será a fixação do material "aprendido".

Circuito sináptico memoriza e esquece como o cérebro
O padrão repetido acaba sendo gravado na matriz de memória, mesmo quando ele está disperso em um padrão mais complexo. [Imagem: Ohno et al./Nature Materials]

Aprendizado de máquina

No experimento, os pesquisadores construíram uma matriz de 7 x 7 pontos - pense neles como os pixels de uma tela - cada um contendo sua própria sinapse artificial.

Os valores inseridos poucas vezes - com baixa frequência - somem rapidamente da tela. O circuito sináptico se "esquece" deles porque, não sendo repetidos uma quantidade de vezes suficiente, eles não devem ser importantes.

Mas aqueles que são repetidos várias vezes logo permanecem gravados, imitando o aprendizado por repetição - o que os pesquisadores chamam de "lembrar-se do que é importante".

Ao contrário da sinapse sintética construída com nanotubos de carbono, esta emula a memorização em um dispositivo de hardware único e muito simples, e sem a necessidade de qualquer programação externa.

Além disso, outros experimentos têm resultado em sinapses artificiais que só funcionam para o fim específico para a qual foram projetadas - ao contrário da flexibilidade do "aprendizado" demonstrado agora.

Computadores inspirados em cérebros

Como o novo circuito sináptico permite a realização de diversas operações sem qualquer programação prévia, os cientistas acreditam que ele é um passo importante para a construção de sistemas de inteligência artificial capazes de aprender com o uso, de forma similar aos humanos.

"Os elementos sinápticos inorgânicos são funcionalmente adequados para o projeto de sistemas neurais que possam funcionar sem a necessidade dos softwares de difícil escalabilidade e da pré-programação atualmente empregada nos sistemas de redes neurais, com claro potencial para [a construção de um] hardware apropriado para os sistemas inteligentes físicos e artificiais," escrevem os pesquisadores.

Mas computadores que repliquem de fato o cérebro ainda dependerão de progressos futuros.

Por exemplo, embora o comportamento de memristor da chave atômica tenha ele próprio uma memória, "lembrando-se" da última corrente que o atravessou, os pesquisadores não conseguiram demonstrar uma correlação entre o tempo e a memória registrada no dispositivo.

Ou seja, várias entradas iguais ao longo do tempo não reforçam o "aprendizado", o que é uma característica da neuroplasticidade.

Esses computadores inspirados em cérebros biológicos são vistos como uma das saídas para superar o atual paradigma da computação baseada em transistores eletrônicos.

terça-feira, 12 de julho de 2011

Atlântida

A história antiga da humanidade em grande parte se constitui um enigma, enigma esse devido à ignorância das pessoas que a escreveram e dataram certos eventos. Podemos perceber isto tendo em vista, por exemplo, o que dizem a respeito da esfinge, pois atualmente estudos provam que ela data de 12.000 a.C. a 10.500 a.C., enquanto que a história que divulgam datam-na de apenas de 4.000 a.C.

Uma outra indagação que deve ser feita diz respeito à distribuição de pirâmides no mundo. Elas são encontradas não somente no Egito, mas também na China e na América Central, mostrando a interligação dessas culturas no passado. O que interliga todas essas civilizações antigas? A única resposta que melhor responde a essas perguntas, e outras a respeito do mundo antigo, é a existência da Atlântida.

A primeira fonte de informação que chegou ao mundo moderno é sem dúvida os escritos de Platão. Foi ele quem primeiro falou da existência de uma ilha então submersa à qual foi dado o nome de Atlântida. Platão tomou conhecimento da Atlântida através de Sólon, que, por sua vez lhe foi referido por pelos sacerdotes egípcios, num dos templos da cidade egípcia de Saís.

Na verdade a Atlântida data de pelo menos 100.000 a.C., então constituindo não uma ilha e sim um imenso continente que se estendia desde a Groelândia até o Norte do Brasil. Sabe-se que os atlantes chegaram a conviver com os lemúrios, que viviam num continente no Oceano Pacifico aproximadamente onde hoje se situa o Continente Australiano. Naquele continente Atlante havia muitos terremotos e vulcões e foi isto a causa de duas das três destruições que acabaram por submergi-lo . A terceira destruição não foi determinada por causas naturais. Na primeira destruição, em torno de 50.000a.C. várias ilhas que ficavam junto do continente atlante afundaram, como também a parte norte do continente que ficava próximo a Groelândia, em decorrência da ação dos vulcões e terremotos. A segunda destruição, motivada pela mudança do eixo da Terra, ocorreu em torno de 28.000 a.C., quando grande parte do continente afundou, restando algumas ilhas, das quais uma que conectava o continente Atlante à América do Norte. E a terceira foi exatamente esta onde floresceu a civilização citada por Platão e que por fim foi extinta, em uma só noite, afundando-se no mar restando apenas as partes mais elevadas que hoje corresponde aos Açores descrita por Platão.

Para se estudar bem a Atlântida deve-se considerar que esse nome diz respeito a três civilizações distintas, pois em cada uma das destruições os que restaram tiveram que recomeçar tudo do início.

Atlântida 100.000 a.C. a 50.000 a.C.

Sobre a Atlântida antes da primeira destruição (antes de 50.000 a.C.) pouco se sabe. Diz-se haver sido colonizada pelos lemurios que haviam fugido do continente onde habitavam, também sujeito a cataclismos imensos, quando então se estabeleceram correntes migratórias fugitivas das destruições que ocorriam na Lemúria, algumas delas dirigiram-se para o Sul Atlântida.

Estes primeiros Atlantes julgavam a si pelo caráter e não pelo que tinham e viviam em harmonia com a natureza. Pode-se dizer que 50% de suas vidas era voltada ao espiritual e os outros 50% para o lado prático, vida material. Possuíam grandes poderes mentais o que lhes conferia domínio da mente sobre o corpo. Eles faziam coisas impressionantes com os seus corpos. Assim viveram por muito tempo até que, em decorrência da proximidade do sul da Atlântida com o Continente Africano, várias tribos agressivas africanas dirigiram-se para a Atlântida forçando os Lemurios estabelecidos na Atlântida a se deslocarem cada vez mais para o norte do continente atlante. Com o transcorrer do tempo os genes dos dois grupos foram se misturando.

Em 52.000 a.C. os Atlantes começaram a sofrer com ataques de animais ferozes, o que os fizeram aumentar seus conhecimentos em armas, motivando um avanço tecnológico na Atlântida. Novos métodos de agricultura foram implementados, a educação expandiu, e conseqüentemente bens materiais começaram a assumir um grande valor na vida das pessoas, que começaram a ficar cada vez mais materialistas e conseqüentemente os valores psíquicos e espirituais foram decaindo. Uma das conseqüências foi que a maioria dos atlantes foi perdendo a capacidade de clarividência e suas habilidades intuitivas por falta de treinamento e uso, a ponto de começarem a desacreditar na mencionadas habilidades.

Edgar Cayce afirma que dois grupos diversos tiveram grande poder nessa época, um deles chamados de "Os Filhos de Belial". Estes trabalhavam pelo prazer, tinham grandes posses, mas eram espiritualmente imorais. Um outro grupo chamado de "As Crianças da Lei Um", era constituído por pessoas que invocavam o amor e praticavam a reza e a meditação juntas, esperando promover o conhecimento divino. Eles se chamavam "As Crianças da Lei Um" porque acreditavam em Uma Religião, Um Estado, Uma Casa e Um Deus, ou melhor, que Tudo é Um. Logo após essa divisão da civilização atlante, foi que ocorreu a primeira destruição da Atlântida, ocasião em que grande número de imensos vulcões entraram em erupção. Então uma parte do povo foi para a África onde o clima era muito favorável e possuíam muitos animais que podiam servir como fonte de alimentação. Ali os descendentes dos atlantes viveram bem e se tornaram caçadores. A outra parte direcionou-se para a América do Sul onde se estabeleceu na região onde hoje é a Bacia Amazônica. Biologicamente os atlantes do grupo que foi para a América do Sul começaram a se degenerar por só se alimentarem de carne pensando que com isso iriam obter a força do animal, quando na verdade o que aconteceu foi uma progressiva perda das habilidades psíquicas. Assim viveram os descendentes atlantes até que encontraram um povo chamado Ohlm, remanescentes dos descendentes da Lemúria, que os acolheram e ensinaram-lhes novas técnicas de mineração e agricultura.

As duas partes que fugiram da Atlântida floresceram muito mais do que aquela que permanecera no continente, pois em decorrência da tremenda destruição os remanescentes praticamente passaram a viver como animais vivendo nas montanhas durante 4.000 anos, após o que começaram a estabelecer uma nova civilização.

Atlântida 48.000 a.C. a 28.000 a.C.

Os atlantes que estabeleceram uma nova civilização na Atlântida começaram de forma muito parecida com o inicio da colonização que os Lemurios fizeram na Atlântida. Eles se voltaram a trabalhar com a natureza e nisso passaram milhares de anos, mas com o avanço cientifico e tecnológico também começaram a ficar cada vez mais agressivos, materialistas e decadentes. Os tecnocratas viviam interessados em bens materiais e desrespeitando a religião. A mulher se tornou objeto do prazer; crimes e assassinatos prevaleciam, os sacerdotes e sacerdotisas praticavam o sacrifício humano. Os atlantes se tornaram uma civilização guerreira. Alguns artistas atlantes insatisfeitos fugiram para costa da Espanha e para o sudoeste da França, onde até hoje se vêem algumas de suas artes esculpidas nas cavernas. Em 28.000 a.C. com a mudança do eixo da Terra, os vulcões novamente entraram em grande atividade acabando por acarretar o fim da segunda civilização atlante. Com isso novamente os atlantes fugiram para as Antilhas, Yucatã, e para a América do Sul.

Atlântida 28.000a.C. a 12.500 a.C.

Esta foi a civilização atlante que foi descrita por Platão.

Mais uma vez tudo se repetiu, os que ficaram recomeçaram tudo novamente, recriando as cidades que haviam sido destruídas, mas inicialmente não tentando cometer os mesmos erros da florescente civilização passada. Eles unificaram a ciência com o desenvolvimento espiritual a fim de haver um melhor controle sobre o desenvolvimento social.

Começaram a trabalhar com as Forças da Natureza, tinham conhecimento das hoje chamadas linhas de Hartman e linhas Ley, que cruzam toda a Terra, algo que posteriormente veio a ser muito utilizado pelos celtas que construíram os menires e outras edificações em pedra. Vale salientar que eles acabaram por possuir um alto conhecimento sobre a ciência dos cristais, que usavam para múltiplos fins, mas basicamente como grandes potencializadores energéticos, e fonte de registro de informações, devido a grande potência que o cristal tem de gravar as coisas.

Os Atlantes tinham grande conhecimento da engenharia genética, o que os levou a tentar criar “raças puras”, raças que não possuíssem nenhum defeito. Esse pensamento persistiu até o século XX a ser uma das bases do nazismo.

Os Atlantes detinham grandes conhecimentos sobre as pirâmides, há quem diga que elas foram edificadas a partir desta civilização e que eram usadas como grandes condutores e receptores de energia sideral, o que, entre outros efeitos, fazia com que uma pessoa que se encontrasse dentro delas, especialmente a Grande Pirâmide, entrava em estado alterado de consciência quando então o sentido de espaço-tempo se alterava totalmente.

É certo que os habitantes da Atlântida possuíam um certo desenvolvimento das faculdades psíquicas, entre as quais a telepatia, embora que muito aquém do nível atingido pelos habitantes da primeira civilização.

Construíram aeroplanos, mas nada muito desenvolvido, algo que se assemelharia mais ao que é hoje é conhecido como “asa delta”. Isto tem sido confirmado através de gravuras em certos hieróglifos egípcios e maias.

Também em certa fase do seu desenvolvimento os atlantes foram grandes conhecedores da energia lunar, tanto que faziam experiências muito precisas de conformidade com a fase da Lua. A par disto foram grandes conhecedores da astronomia em geral.

Na verdade os atlantes detiveram grandes poderes, mas como o poder denigre o caráter daquele que não está devidamente preparado para possuí-lo, então a civilização começou a ruir. Eles começaram a separar o desenvolvimento espiritual do desenvolvimento científico. Sabedores da manipulação dos gens eles desenvolveram a engenharia genética especialmente visando criar raças puras. Isto ainda hoje se faz sentir em muitos povos através de sistemas de castas, de raça eleita ou de raça ariana pura. Em busca do aperfeiçoamento racial, como é da natureza humana o querer sempre mais os cientistas atlantes tentaram desenvolver certos sentidos humanos mediante gens de espécies animais detentoras de determinadas capacidades. Tentaram que a raça tivesse a acuidade visual da águia, e assim combinaram gens deste animal com gens humano; aprimorar o olfato através de gens de lobos, e assim por diante. Mas na verdade o que aconteceu foi o pior, aqueles experimentos não deram certo e ao invés de aperfeiçoarem seus sentidos acabaram criando bestas-feras, onde algumas são encontradas na mitologia grega e em outras mitologias e lendas. Ainda no campo da engenharia genética criaram algumas doenças que ainda hoje assolam a humanidade.

A moral começou a ruir rapidamente e o materialismo começou a crescer. Começaram a guerrear. Entre estas foi citada uma que houve com a Grécia, da qual esta foi vitoriosa. Enganam-se os que pensam que a Grécia vem de 2 000 a.C. Ela é muito mais velha do que o Egito e isto foi afirmado a Sólon pelo sacerdote de Sais. Muitos atlantes partiram para onde hoje é a Grécia e com o uso a tecnologia que detinham se fizeram passar por deuses dando origem assim a mitologia grega, ou seja, constituindo-se nos deuses do Olimpio.

Por último os atlantes começaram a fazer experimentos com displicência de forma totalmente irresponsável com cristais e como conseqüência acabaram canalizando uma força cósmica, que denominaram de "Vril", sob as quais não tiveram condições de controla-la, resultando disso a destruição final da Atlântida, que submergiu em uma noite. Para acreditar que um continente tenha submergido em uma noite não é muito fácil, mas temos que ver que a tecnologia deles eram muito mais avançadas do que a nossa, e que o poder do cristal é muito maior do que imaginamos, pois se formos vê os cristais estão em tudo com o avanço tecnológico, um computador é formado basicamente de cristais e o laser é feito a parti de cristais. Mas antes da catástrofe final os Sábios e Sacerdotes atlantes, juntamente com muitos seguidores, cientes do que adviria daquela ciência desenfreada e conseqüentemente que os dias daquela civilização estavam contados, partiram de lá, foram para vários pontos do mundo, mas principalmente para três regiões distintas: O nordeste da África onde deram origem a civilização egípcia; para América Central, onde deram origem a Civilização Maia; e para o noroeste da Europa, onde bem mais tarde na Bretanha deram origem à Civilização Celta.

A corrente que deu origem a civilização egípcia inicialmente teve muito cuidado com a transmissão dos ensinamentos científicos a fim de evitar que a ciência fora de controle pudesse vir a reeditar a catástrofe anterior. Para o exercício desse controle eles criaram as “Escolas de Mistérios”, onde os ensinamentos eram velados, somente sendo transmitidos às pessoas que primeiramente passassem por rigorosos testes de fidelidade.

Os atlantes levaram com eles grandes conhecimentos sobre construção de pirâmides, e sobre a utilização prática de cristais, assim como conhecimentos elevados de outros ramos científicos, como matemática, geometria, etc. Pesquisas recentes datam a Esfinge de Gizé sendo de no mínimo 10.000 a.C. e não 4.000a.C. como a egiptologia clássica afirma. Edgar Cayce afirmou que embaixo da esfinge existe uma sala na qual estão guardados documentos sobre a Atlântida, atualmente já encontraram uma porta que leva para uma sala que fica abaixo da esfinge, mas ainda não entraram nela. A Ordem Hermética afirma a existência não de uma sala, mas sim de doze.

A corrente que deu origem a civilização maia, foi muito parecida com a corrente que deu origem a civilização egípcia. Quando os atlantes que migraram para a Península de Yucatã antes do afundamento final do continente, eles encontraram lá povos que tinham culturas parecidas com a deles, o que não é de admirar, pois na verdade lá foi um dos pontos para onde já haviam migrado atlantes fugitivos da segunda destruição.

Também os integrantes da corrente que se direcionou para o Noroeste da Europa, e que deu origem mais tarde aos celtas, tiveram muito cuidado com a transmissão do conhecimento em geral. Em vez de optarem para o ensino controlado pelas “Escolas de Mistérios” como acontecera no Egito, eles optaram por crescer o mínimo possível tecnologicamente, mas dando ênfase especialmente os conhecimentos sobre as Forças da Natureza, sobre as energias telúricas, sobres os princípios que regem o desenvolvimento da produtividade da terra. Conheciam bem a ciência dos cristais, e da magia, mas devido ao medo de fazerem mau uso dessas ciências eles somente utilizavam-nos, mas no sentido do desenvolvimento da agricultura, da produtividade dos animais de criação, etc.

Atualmente as pessoas vêem a Atlântida como uma lenda fascinante, como algo que mesmo datando de longa data ainda assim continua prendendo tanto a atenção das pessoas. Indaga-se do porquê de tanto fascínio? Acontece que ao se analisar a história antiga da humanidade vê-se que há uma lacuna, um hiato, que falta uma peça que complete toda essa história. Muitos estudiosos tentam esconder a verdade com medo de ter que reescrever toda a história antiga, rever conceitos oficialmente aceitos. Mas eles não explicam como foram construídas as pirâmides, como existiram inúmeros artefatos e achados arqueológicos encontrados na Ásia, África e América e inter-relacionados. O como foram construídos as pirâmides e outros monumentos até hoje é um enigma. Os menires encontrados na Europa, as obras megalíticas existentes em vários pontos da terra, os desenhos e figuras representativas de aparelhos e até mesmo de técnicas avançadas de várias ciências, os autores oficiais não dão qualquer explicação plausível.

Os historiadores não acreditam que um continente possa haver afundado em uma noite, mas eles esquecem que aquela civilização foi muito mais avançada que a nossa. Foram encontradas, na década de 60, ruínas de uma civilização no fundo do mar perto dos Açores, onde foram encontrados vestígios de colunas gregas e até mesmo um barco fenício. Atualmente foram encontradas ruínas de uma civilização que também afundou perto da China.

As pessoas têm que se conscientizar de que em todas as civilizações em que a moral ruiu, ela começou a se extinguir, e atualmente vemos isso na nossa civilização, e o que é pior, na nossa civilização ela tem abrangência mundial, logo se ela rui, vai decair todo o mundo. Então o mais importante nessa história da Atlântida não é o acreditar que ela existiu e sim aprender a lição para nós não enveredemos pelo mesmo caminho, repetindo o que lá aconteceu.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Sonda registra nascer do Sol no interior de cratera lunar



Sem dúvida, uma das primeiras coisas que fazemos quando compramos nosso primeiro telescópio é observar a Lua. E o principal alvo é a cratera Tycho. É uma visão impressionante e reveladora, mas uma observação mais detalhada pode mostrar cenas ainda mais interessantes, como essa obtida pela sonda lunar LRO.

A imagem foi obtida no dia 10 de junho de 2011 e mostra um complexo de montanhas localizado no interior da cratera Tycho, em sua região central.

Devido aos raios oblíquos do nascer do Sol, as sombras das montanhas se estendem por vários quilômetros dentro da cratera e contribuem ainda mais para o efeito dramático da cena.

Para ter uma ideia, a largura da montanha vista nesta imagem é de cerca de 9 quilômetros e seu pico eleva-se a mais de 2 mil metros de altitude desde a base de Tycho.

Cratera
Localizada no planalto sul lunar, Tycho é uma cratera de impacto com 86 quilômetros de largura e 4.8 quilômetros de profundidade.

Vista da Terra, a cratera é bastante clara e rodeada de inúmeros raios produzidos pela intensa ejeção de material do solo lunar que ocorreu após sua formação.

Baseado em fragmentos coletados pela missão Apollo 17 em dezembro de 1972, estima-se que Tycho tenha 106 milhões de anos de idade, o que sugere que o impactador seja membro da família de asteroides Baptistina. Como a composição do asteroide ainda é desconhecida, essa possibilidade ainda não pode ser comprovada. No entanto, estudos indicam que existem 70% de possibilidades da cratera ter sido criada pelo mesmo fragmento que deu origem ao asteroide 298 Baptistina, uma grande rocha da mesma família do asteroide responsável pela formação da cratera de Chicxulub, que há 65 milhões de anos supostamente causou a extinção dos dinossauros na Terra.

FONTE: APOLO11.COM

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Arquivo: Ovni nos Céus de Jequié, Bahia, Brasil


Primeiro Caso

Quinta-feira,após o carnaval,em 1968.Um fazendeiro,sua esposa,filhos e a empregada,totalizando oito pessoas,saíram de Vitória da Conquista por volta de duas horas da manhã,com destino a Feira de Santana,numa caminhoneta tipo Rural de marca Toyota(diesel,portanto).Cerca de cinqüenta quilômetros antes de Jequié,o fazendeiro,que dirigia o veículo viu uma nuvem mais clara à sua frente e ao longe,em meio à escuridão do céu,logo depois sua mulher comentou que ia cair um temporal,pois haviam muitos raios em uma nuvem à sua frente.A impressão de ambos era então de que a nuvem clareava e apagava,mas já naquele momento estranhavam que não houvessem trovões.De repente uma luz que mudava de intensidade saiu da nuvem em direção ao carro,onde todos viram como uma bola luminosa de grandes dimensões e girando,aproximar-se como se fosse cair nas proximidades do automóvel.O fazendeiro teve a impressão de que haviam pontos luminosos de maior intensidade que TALVEZ respondessem pela outra sensação: de que a luz acendia e apagava.O objeto luminoso era tão intenso que podia-se ver claramente um arbusto a quinhentos metros de distância e até os matinhos ao lado do asfalto podiam ser identificados.As luzes de mercúrio de um posto de gasolina,pelo qual passaram momentos depois,pareciam ridiculamente fracas,comparadas com o que guardavam na mente.A filha do fazendeiro comentou,que todos choraram não de emoção,mas com lágrimas provocadas pela intensidade da luz sobre os olhos.O fazendeiro deixou de ver o objeto luminoso,quando este atravessou a estrada segundo um ângulo aproximado de trinta graus,passando sobre o carro,mas sua filha continuou vendo-a pela janela lateral,dizendo que antes de desaparecer,fez um movimento brusco,mudando sua trajetória descendente para outra,ascendente,como se voltasse,não sabendo precisar se simplesmente desapareceu ou foi encoberto pelos morros existentes na região.O objeto era silencioso e não dava a impressão de ser apenas luz,mas de um corpo sólido e real.O motor do carro não parou,devendo-se observar que era diesel.

Segundo Caso

Esse mesmo fazendeiro do primeiro caso tem um amigo,também fazendeiro,que lhe contou ter sido chamado,certo dia por um seu empregado,mais ou menos nestes termos:
- Doutor Fulano,venha ver...tem um ônibus ali no pasto...
O fazendeiro estranhou a informação,pois não podia imaginar como um ônibus iria parar no pasto,sem que existisse qualquer estrada para lá,sendo o local de difícil acesso.Seguiu seu empregado e ao chegar ao lugar,viu,juntamente com este,que o “ônibus” levantava vôo e desaparecia no céu.Claro,não era um ônibus.
Não consegui mais detalhes sobre este caso,mais obtive a promessa de que a testemunha seria consultada e se concordasse,seu nome me seria revelado,para um contato em que esses detalhes pudessem ser ditos com a precisão devida.
Minha ex- aluna revê oportunidade de me ter contato,isso a mais tempo.Não o fez,com o receio natural de ser posta em ridículo.O fato a marcou.Falar de alucinação coletiva,quando há efeito físico(lágrimas) provocado por luz intensa,parece desproposital.Pela integridade dos informantes,pelo desejo de não divulgação dos nomes,não se vê motivo para acreditar em “estória inventada”.O fenômeno existiu.O problema é determinar a natureza e origem deste e para isso estou encaminhando nomes e endereços das testemunhas ao G-Paz,clube de ciência que estuda objetivamente os chamados “discos voadores’,pesquisando e analisando cada detalhe,classificando-os e elaborando relatórios para seus membros.


FONTE: Jornal da Bahia,02/11/1975- Adinoel Mota Maia

terça-feira, 5 de julho de 2011

Ovnis na antiguidade

Dúvidas quanto à presença de ovnis na antiguidade não podem existir, pois as evidências são inúmeras e tendo um grande ponto a favor, que é o fato de na antiguidade não existir a MÍDIA que hoje em dia nos influencia desde que GANHAMOS A CONSCIÊNCIA ATÉ A MORTE, induzindo-nos quase sempre ao erro e fazendo-nos crer em tudo aquilo que alguns embusteiros gostam de criar.

Na época em que estas gravuras ou objetos foram produzidos, os seres humanos apenas representavam aquilo que viam e sabiam ser real, ao contrário de hoje em que nos induzem a ver o irreal. Por isso, se um nosso antepassado há dois ou três mil anos desenhasse ou esculpisse um objeto voador é por que na sua vida viu, e quem sabe conviveu com esses objetos, e diga-se conviveu porque normalmente as representações que eram feitas na época eram de eventos marcantes, que ficavam na memória das pessoas e que estas pretendiam que se passasse de geração em geração essas mesmas memórias ou acontecimentos para que estes não caíssem no esquecimento.


Próximo à localidade de Frergana, no sopé dos montes Alai, no Usbiquistão, existe a estranha pintura rupestre com cerca de 2 metros (com dez mil anos de existência

A presença de povos mais evoluídos tecnologicamente na história da humanidade foi amplamente documentada e imortalizada pelos nossos antepassados nas pinturas, mas por uma ou outra razão isso veio a acontecer e hoje ninguém tem acesso direto a esses eventos memoráveis, apenas temos acesso a fragmentos que iremos encontrando durante a nossa caminhada na vida e não os podemos ignorar, mesmo não sabendo bem o seu significado, pois se alguém deixou uma mensagem para a posteridade é porque ela é importante.

Fica aqui um tema em aberto: é o conhecimento das civilizações ancestrais. Existe uma tribo, penso que africana, não tenho certeza disto, que já há milhares de anos conhece o sistema solar Sirius que só foi descoberto pela ciência recentemente e com a ajuda dos telescópios. Como será isto possível sem intervenção exterior?


Já no Egito, existem hieróglifos com 3.000 anos, no templo Abydos que foi mandado edificar por Seti I, Pai do Faraó Ramses II, há 3150 anos. Nestes hieróglifos estão representados aparelhos voadores, muito semelhantes aos nossos aviões, helicópteros e outras naves.

Cito alguns pontos da bíblia em que se confirma que Quem nos criou não é um deus imaterial e sem forma, mas sim seres humanos que nos criaram à sua imagem consoante a sua semelhança. Compare com uma Bíblia tudo o que você vai ler. DEUS não é um espírito sem forma e impalpável conforme sempre nos foi feito crer que fosse. Na verdade, não ELE, mas eles, são tão palpáveis quanto qualquer um de nós seus filhos, que


fomos feitos sua imagem e conforme sua semelhança.


Em Gênesis 1- 26, está escrito:
"E disse DEUS: façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança”. (isto consta na Bíblia) Naturalmente que se ELE fosse um espírito impalpável, nós também o seríamos. Mas repare no detalhe importante que é o contraste em que DEUS diz "façamos", e não "farei"

Eis então aqui já uma pequena prova de que é verdade que fomos criados por uma equipe de cientistas de uma civilização vinda de um planeta longínquo. Se DEUS fosse um espírito apenas, estaria registrado; “farei o homem...”; e não “façamos o homem...”.


Muito mais ainda há a mostrar, compare com uma bíblia, porque todos têm o direito a ser conhecedores da real verdade que sempre nos ocultaram.

Em Gênesis 6- 1,2 e 4...
  1. E aconteceu que, como os homens começaram a multiplicar-se sobre a face da terra, e lhes nasceram filhas “;

  2. Viram os filhos de Deus que as filhas dos homens eram formosas; e tomaram para Si mulheres de todas as que escolheram “;

  3. Havia naqueles dias gigantes na terra; e também depois quando os filhos de Deus se uniam às filhas dos homens, e delas geraram filhos: estes eram os valentes que houve na antiguidade, os varões de fama “. (Isto consta na bíblia)

O plural continua bem presente, aqui se pode explicar que nossos CRIADORES são mencionados como filhos de Deus. Se ELES fossem apenas espírito, para que escolheriam e tomariam para si filhas dos homens e se uniriam para com elas terem filhos?

Pode-se inclusive afirmar que Jesus foi também fruto da união de um de nossos Pais com Maria, uma das filhas dos homens na Terra. Em Gênesis 19 – 1 a 3 temos uma prova de que os anjos são físicos.

Gênesis 19 – 3: ”Mas Lot insistiu tanto com eles que acenderam e entraram em sua casa; e fez-lhes banquete, e cozeu bolos sem levedura, e comeram”. Se os anjos fossem como sempre se imaginou, acha que eles consumiriam qualquer tipo de alimento?

Compare os restantes pontos bíblicos com as explicações aqui apresentadas:
Juízes 6 – 19 a 21. Eis mais uma prova de que os anjos são palpáveis e possuem um estômago como qualquer homem ou mulher feita à sua imagem conforme a sua semelhança.

II Reis 2 – 11. Elias é elevado ao céu num carro de fogo pelo SENHOR, este mesmo carro de fogo é um engenho voador, os cavalos de fogo de que fala este mesmo versículo são as turbinas deste mesmo aparelho.

Ezequiel 1 – 4 a 28 descreve a visão do carro divino.
- Veja o esboço feito pela NASA do objeto que o profeta viu.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Maias: O Códice Dresde

O descobrimento do Códice

É o primeiro Códice a ser descoberto, sendo consideração o mais importante entre a tríade formada por Códice Dresde, Códice Paris e Códice Madrid. Artisticamente é o mais belo, com muitas gravuras feitas através de pinturas, além de estar em um razoável estado de conservação. Em 1739, o diretor da Biblioteca Real de Dresde adquiriu o manuscrito das mãos de um influente cidadão de Viena, Áustria. Pouco se sabe sobre como o Códice foi parar na Áustria, não possuímos uma data específica para tal fato, mas muitos especialistas afirmam que o manuscrito foi para a Europa logo depois do domínio espanhol na América. O motivo de estar na Áustria pode ser explicado, pois provavelmente este documento adentrou o país no mesmo período em que Espanha e Áustria trabalhavam sob o domínio do mesmo soberano.

Códice Dresde

Quando deixou Viena, o documento passou a fazer parte da riqueza da Biblioteca de Dresde, embora inicialmente não lhe fosse dado o devido valor, pois as pesquisas sobre o manuscrito haviam cessado a mais de 70 anos. Até então não havia sido descoberto a origem do Códice, apenas após a retomada das pesquisas e estudos que foi comprovado que o documento era de origem Maia. Tal descoberta foi feita através da comparação da escrita e das característica da arte relatada no manuscrito. A partir desse fato, os estudiosos passaram a olhar o manuscrito com outros olhos, dando-lhe a devida importância, colocando-o no mais alto nível de prioridade e importância dos objetos ali encontrados.

Ritual Maia

Durante a Segunda Guerra Mundial a cidade de Dresde foi severamente bombardeada, e sua biblioteca sofreu gravíssimos danos. Devido aos danos causados pela guerra, e pelo desgaste referente ao tempo, 12 páginas do Códice foram bastante deterioradas. Muitos atribuem o mal estado de conservação dessas páginas a ação da água, que em muitas vezes esteve em contato com o manuscrito. Esta ação deteriorou totalmente o canto esquerdo superior do Códice, e dessa forma, perdendo todas as informações ali existentes. “Mesmo com todas essas perdas, o documento mostra um belo estilo de pintura e representa fielmente a elegância Maia”, são palavras de Salvador Toscana (1912-1949), historiador, arqueólogo e crítico da arte mexicana.

Sacerdote Maia

Características físicas

O Códice Dresde foi escrito em papel Kopó, sendo um documento em forma de tela, dividido em 39 folhas de 9 cm de largura por 20,4 de altura, um pouco abaixo da média documentada sobre os Códices Maia. A pintura foi feita de ambos os lados da folha, com exceção de apenas 4 paginas, que estão em branco. Estendido o documento mede 3,50 metros, possuindo 70 quadros paginais. Destaque para as pinturas, que foram feitas com máximo de cuidado, com certeza por um profissional da arte. Eram utilizados pincéis e outras ferramentas para sua confecção, que espalhavam com precisão as cores vermelho preto e azul por todo o Códice. Devido ao diferente modo de escrita em alguns trechos, concluiu-se que o Códice foi feito por cerca de 8 pessoas, sendo 1 pessoa responsável pela temática, e outro pela arte. Provavelmente o manuscrito é originário da região de Chichén Itzá, grande cidade Maia que se localizava ao norte da península de Yucatan. Estudos mostram que o documento foi concluído por volta de 1000 D.Caté 1200 D.C, sendo ainda utilizado pelos Maias um pouco antes a invasão e domínio espanhol.

Estudo animal

Modo de elaboração

Aparentemente esse Códice trata de uma versão de um manuscrito de origem mais antiga, sendo que a última adição ao manuscrito é datada de 1210 d.C. Boa parte do conteúdo foi elaborado de modo a poder ser reutilizado futuramente, esse aspecto é explicado ao fato dos Maias acreditarem que o tempo é algo cíclico e periódico. Percebesse também um sistema de correção de um “erro acumulado“, que se refere a falta de frações no sistema matemático, dessa forma não fazendo cálculos para os anos bissextos. O nascimento e desaparecimento de Vênus está totalmente relacionado com essa técnica utilizada pelos Maias, que mesmo sem a correção bissexta, conseguirão aproximar o seu calendário do ciclo do ano solar, mais próximo até mesmo que o calendário utilizado atualmente, o calendário gregoriano.

Purificação

Conteúdo

Dresde pode ser considerado um documento astronômico, pois este é o tema central de seu contexto. No manuscrito podemos encontrar almanaques, cálculo de dias que envolvem rituais, ciclo lunar, cicli venusiano, calendário sistêmico e cíclico e adivinhações, além de uma seção dedicada ao planeta Marte; Algo que chama a atenção é a presença de um material astronômico-astrológico dividido em 2 quadros: o dos eclipses de Vênus e das profecias referentes às gerações futuras. Contém também referências sobre a agricultura e dos dias favoráveis para a manipulação das artes divinas. Não podemos deixar de mencionar que o texto possui explicações sobre algumas doenças e sobre a medicina que ali era utilizada. Aparentemente inclui dados sobre as constelações, planetas e sobre a Lua. Foi dedicada no Códice uma página inteira explanando sobre inundações já ocorridas e outras que hão de vir, sendo este um dos trechos proféticos do Códice Dresde. Fica claro a apresentação de ciclos de chuva na região Maia, e a influência que esta tinha sobre o seu povo.

Cerimônia de celebração

Principais pesquisadores

Uma comunidade internacional de especialistas contribuiu para que o Códice pudesse ser compreedido. Entre eles realçam William Gates(1932), Gunter Zimmermann(1956), Maria Cristina Lómeli(1974), Victoria R. Bricker(1986) eRoberto Trepadeira(1998). Yuri Knorozov propôs uma leitura fonética dos glifos. John Eric S. Thompson fez um elaborado estudo, que deve duração de 16 anos(1972 à 1988). Merideth Paxton(1991) focalizou sua investigação aos provenientes problemas de data e na elaboração da pictografia, publicando no ano de 1997 um estudo com novas teorias sobre a pictografia Maia.

Conflitos

Páginas Dresde

Agora iremos relatar o conteúdo de algumas lâminas Dresde, ou páginas, se achar melhor, para que venha a ser exemplificado esse manuscrito de tamanha importância na história da civilização Maia. O conteúdo das páginas a serem mostradas talvez não esteja completo, devido aos danos sofridos pelo decorrer do tempo.

Lâminas

Lâmina 1

Por mais que esteja deteriorada em algumas partes, podesse observar a figura do deus Chan Chique, que segundo a crença Maia representava a fertilidade e a fecundação. Os Maias davam uma grande importância a esse deus, pois segundo eles era essa divindade a responsável pelo nascimento de todos os habitantes da terra, dando-lhes a vida de presente.

Lâmina 2

Nessa página notamos a presença de algumas datas divinas na parte superior. Abaixo percebemos a imagem de um homem decapitado com as mãos amarradas para trás, levando sobre si o colar da morte, estando este próximo ao deus da fecundidade. Tal morte simboliza o sacrifício para nascer pela segunda vez. Também é possível perceber a presença de outros deuses, estando esses em um plano superior.

Lâmina 3

Essa parte do Códice relata o sacrifício humano, onde é possível visualizar um homem , estirado sobre uma pedra, perto da árvore da vida cujas raízes são cabeças de cobras. Anteriomente podesse perceber uma pintura simbolizando a tentação sobrevindo ao homem.

Lâmina 9

Na parte superior, Itzamná com um tridente na mão(que simboliza o domínio das três forças primárias da natureza), então um deus com os olhos vendados(é um hierarca da lei que não vê preferências e age de acordo com os fatos, esse é o sentido dos “olhos vendados”) e o deus do milho, que se convida a trabalhar com a semente para pagar uma dívida. Logo após o deus do milho recebe ordens de Itzamná, que o instrui em sabedoria, para que ele siga para a região de Tiphereth. Em segundo plano aparecem outros deuses, como a deusa do tecido e a deusa da morte.

Lâmina 26

Esta folha faz parte de uma unidade específica que foi desenvolvida por um período entre 25 e 28 horas, e que mostra rituais associados com o fim do ciclo de 365 dias e o começo de um novo. O periodo anual foi dividido em 18 seções de 20 dias, ou seja, 18 meses, que possuiam dias com nomes respectivos, seguidos por uma seção adicional de 5 dias(o Uayeb), que simbolizava os dias de azar daquele ano. O conteúdo da folha pode ser relacionado com as descriçoes de cerimônias de ano novo. As especificações encontradas na lâmina mais parecem com um manual, onde são representados os dias, os ciclos , e a sua relação com a humanidade.

Misteriosamente também se observa premonições relacionadas ao destino dos anos que hão de vir. Além de demonstrarem os dias, eles também relacionaram os anos na parte superior, mantendo a grafia dos dias na lateral esqueda na página.

Localização

Dresde, Alemanha

Por Fenrir