terça-feira, 1 de dezembro de 2015

sábado, 27 de junho de 2015

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Avião Solar Impulse decola para voo sem reabastecimento


O avião experimental HB-SAI, conhecido como Solar Impulse iniciou hoje seu primeiro voo internacional, decolando as 08h24 de Payerne, na Suíça, com destino a Rabat, no Marrocos. O objetivo será percorrer 2 mil quilômetros sem reabastecimento, apenas com energia solar.

Para percorrer os 2 mil quilômetros está prevista uma parada técnica em Madri onde o avião será submetido a uma revisão e terá seu piloto Andre Borschberg substituído pelo conhecido aventureiro e pesquisador Bertrand Piccard, sócio no projeto. O pouso do Solar Impulse está previsto para sexta-feira, as 07h00 BRT no aeroporto de Barajas.

Em 7 de abril de 2010 o Solar Impulse fez seu voo de estreia no oeste Suíça para um pequeno público, mas desde dezembro de 2009 a equipe vinha realizando testes com no máximo 60 cm de altura e distância de 300 metros.

A envergadura da aeronave se aproxima bastante do Airbus A380, mas pesa o mesmo que um carro de passeio. Dentro do avião só existe o lugar do piloto. De acordo com Piccard, que também é um dos projetistas do aparelho, a ideia é aperfeiçoar o modelo para uma aeronave que caiba duas pessoas e assim tentar a volta ao mundo ainda em 2012.


Como funciona
O avião funciona impulsionado por quatro motores elétricos de 6 kW, alimentados pela energia gerada por 12 mil células fotovoltaicas que recobrem toda a extensão das asas.

Com o nascer do sol, o avião sobe lentamente alimentando suas baterias até alcançar 12 mil metros de altitude, onde permanece por algumas horas. Ao entardecer, a aeronave retorna a 3 mil metros de altitude e permanece nesta altura durante toda a noite. "Uma bateria de lítio de 400 quilos permite o voo noturno", explica Le Liepvre, diretor da Fundação Altran, um dos parceiros do projeto.

O Solar Impulse é fruto de um sonho de Piccard. O projeto custou mais de 70 milhões de euros e conta com a participação de grandes empresas e até de personalidades como Buzz Aldrin, um dos astronautas que pisou na Lua.


Tal pai, tal filho, tal neto
Bertrand Piccard é médico psiquiatra conceituado e já garantiu vários títulos, entre eles um prêmio da Faculdade de Medicina de Lausanne. Apesar de exercer a profissão, Piccard tem no sangue o gosto pela aventura e a exploração científica. Em março de 1999, foi o primeiro homem a dar a volta ao mundo em um balão sem nenhuma escala.

Seu pai Jacques Piccard atingiu a profundidade recorde no mar de 10.911 metros a bordo do Triest na Fossa das Marianas, nas Filipinas em 1960.

E a história não para por aí. Seu avô o físico Auguste Piccard foi o primeiro homem a alcançar a estratosfera a 16 km de altitude em um balão com cabine pressurizada em 1931.

FONTE: APOLO11.COM

Astronoma deixa de buscar ETs para arrecadar dinheiro

A astrônoma americana Jill Tarter, famosa por explorar durante décadas os céus em busca de sinais de vida extraterrestre, e cujos esforços inspiraram o filme Contato, com Jodie Foster, deixará a pesquisa para se dedicar à arrecadação de fundos. Tarter anunciou na terça-feira que deixará o cargo de diretora do Instituto SETI (sigla em inglês para “busca de inteligência extraterrestre”), centro de pesquisas sem fins lucrativos, localizado no norte da Califórnia, para se concentrar na arrecadação de recursos para a instituição. A trajetória de 35 anos de Tarter, inspiração do personagem de Jodie Foster no filme escrito por Carl Sagan e dirigido por Robert Zemeckis, em 1997, será lembrada no SETIcon, segunda reunião anual de cientistas, artistas e membros da indústria do entretenimento, que será celebrada no coração do Vale do Silício, em junho. Entre os oradores da cerimônia em homenagem a Tarter, prevista para 23 de junho, estão a astronauta Mae Jemison, o ator Robert Picardo, da série de TV Star Trek: Voyager, e Frank Drake, autor da Equação de Drake, que estima o número de civilizações extraterrestres detectáveis na Via Láctea. FONTE: REVISTA VEJA

sábado, 13 de agosto de 2011

Cientistas dizem que busca por universos paralelos é promissora


A idéia de universos paralelos sempre exerceu fascínio sobre cientistas, teóricos e roteiristas de filme, mas poucos consideravam a hipótese mais do que uma teoria divertida e capaz de dar "nós" no cérebro. Entretanto, agora pesquisadores estão pensando uma maneira de averiguar a existência desses outros mundos, partindo da crença de que, se eles existem, teríamos "esbarrado" uns nos outros. As informações são do site especializado Space.

Estas colisões deixariam marcas na radiação das Microondas Cósmicas de Fundo [Cosmic Microwave Background, CMB], ou seja, na luz residual da explosão do Big Bang que permeia o universo. E é a partir do estudo desta radiação que os pesquisadores esperam descobrir se há indícios da existência de outros universos.

O conceito de universos múltiplos vem da teoria de inflação eterna, que propõe que, após o Big Bang, o espaço-tempo se expandiu em diversas frentes e em diferentes níveis, dando origem a universos-bolha que funcionam com suas próprias leis da física.

Descobertas promissoras - Daniel Mortlock, astrofísico da universidade College London e sua equipe começaram as buscas por marcas de colisões entre universos, mas ainda não chegaram a resultados conclusivos. De acordo com Mortlock, o choque entre universos deixaria um padrão circular na luz residual do Big Bang. "Se você imagina duas bolhas se chocando, elas teriam marcas circulares na superfície de encontro, e é isso que estamos procurando na CMB", explicou o astrofísico.

A equipe criou um algoritmo de computador para analisar os dados observados na CMB em busca do padrão circular. Em dados coletados pela Agência Espacial Norte-Americana (NASA), o software encontrou quatro regiões "promissoras", mas os cientistas ainda consideram possível que se trate apenas de uma coincidência. O próximo passo é trabalhar com dados do observatório espacial europeu.

Para Mortlock, a existência de múltiplos universos tornaria mais fácil compreender porque o nosso reuniu todas as características "certas" para o surgimento da vida e do Sistema Solar. Se o número de universos é infinito, aumenta a probabilidade da junção de fatores que configuram o nosso. Mortlock já publicou dois artigos sobre o tema, mas ainda afirma que "é difícil pensar sobre o assunto".

FONTE: REVISTA UFO