quinta-feira, 24 de março de 2011

Caso Pordenone



No final de setembro e início de outubro de 1995, a Itália foi palco de uma grande onda de aparições de OVNIs. Em três ocasiões estes objetos pousaram deixando marcas no solo na Província de Pordenone, ao norte do país. Os eventos sucederam-se nos dias 22 e 27 de setembro, em Arba e Malnisio, respectivamente, e no dia 4 de outubro, em Maniago.

As três marcas eram idênticas no tamanho (10 metros e 60 centímetros) e nos detalhes apresentados (sinais de exposição à radiação microondas nas plantas e desidratação). Juntas, as três marcas formam uma espécie de triângulo isósceles envolvendo envolvendo o lado Redona, não muito longe de Friuli. O caso foi exaustivamente investigado pelo Centro Ufologico Nazionale (CUN) e pela Ministério de Aviação Civil, da Italia.

Os eventos em Arba aconteceram na noite de 21 para 22 de setembro de 1995. Quando houveram intensas manifestações ufológicas na região. No dia seguinte, 22 de setembro, um ex-Marechal de Carabineiros, Roberto Boran, encontrou uma marca circular, com 10 metros e 60 centímetros de diâmetro em uma plantação de soja e alfafa, em sua propriedade. O militar constatou que as plantas dentro do circulo apresentavam-se murchas como se tivessem sido cozidas.

No dia seguinte ele resolveu informar o comandante dos carabineiros de Maniago, Marechal Lorenzo Rizzo, o qual efetuou uma inspeção e autorizou o Professor Antonio Chiumiento, responsável por investigações cientificas do Centro Ufologico Nazionale (CUN), a realizar investigações no circulo.

Durante sua investigação ouviu especialistas em diversas áreas chegando à conclusão de que a marca não poderia ser explicada através de fatos naturais.Do local foram obtidas diversas amostras, tanto dentro quanto fora do circulo, tanto na superfície do solo quanto no subsolo, além de amostras de plantas. Estas amostras foram analisadas pelos pesquisadores Datillo Alessandro, Quimico, e Vicenzo Iorio, especialista de sistemas de automação por computador.

Uma análise em amostras de solo em locais de pouso não prova que um disco voador tenha pousado no local, no entanto, permite eliminar diversas possíveis causas. No caso de Arba, não foram detectadas ações de agentes químicos e herbicidas. Detectou-se forte desidratação nas plantas afetadas. Nas amostras de solo, coletado dentro do circulo, a atividade orgânica estava normal e igual às amostras de fora do circulo. Também foram encontrados pequenos invertebrados perfeitamente saudáveis em ambas as amostras evidenciando que não houve alteração na vida microbiótica do solo. Culturas in vitro, realizadas a partir destas amostras, confirmaram estes resultados. A análise mineralógica das amostras também não apresentou alterações nas taxas de silicatos. A taxa de sais minerais comuns, como magnésio, potássio, cálcio, cloretos, nitratos, nitritos, sulfatos, fosfatos e amônia, também não apresentaram alterações. Entretanto, análises em D.S.C., realizadas pelo Dr. Dattilo revelaram que havia uma estranha anomalia na amostra coletada dentro do circulo. O material apresentava uma temperatura critica de alguns componentes do solo acima da média. Isso sugere que estas amostras foram expostas à algum tipo de energia, possivelmente radiação microondas. Este tipo de exposição explicaria os efeitos observados nas plantas internas ao circulo, que apresentavam-se como que cozidas. Estas características foram também identificadas nos outros círculos encontradas na mesma região e época, além de outros dois casos ocorridos em Luogosano Campania (Avellino) e Cicciano (Napoli), em 1989 e 1990, respectivamente.]

Malnisio

Em Malnisio, a marca foi encontrada por volta das 18 horas de 27 de setembro de 1995 pela senhora Eliana Favetta. Ela mantinha uma plantação de alfafa, às margens de uma rodovia entre Aviano e Malnísio (SP29). Mais precisamente na região de Montereale Valcellina. Logo após a descoberta da marca a polícia foi avisada e o mesmo investigador destacado para o caso de Arba foi contatado. Ao chegar ao local ele constatou que ela era idêntica à encontrada em Arba, tanto no tamanho, quanto nas características apresentadas. Ele coletou amostras seguindo a mesma metodologia utilizada dias antes no outro caso. As amostras foram enviadas para análise e os resultados obtidos foram os mesmos verificados em Arba.

Maniago

O terceiro circulo foi descoberto por Pietro Bearzatto, morador de Arba. Este circulo também encontrava-se em uma plantação de alfafa às margens de uma rodovia entre Maniago e Campagna.

Pietro, ao descobrir a marca, pensou que alguém havia espalhado algum tipo de substância colorante no local, como brincadeira de mal gosto e resolveu cortar as plantas do local. O caso logo chegou ao conhecimento dos ufólogos do CUN e o Professor Antonio Chiumiento logo seguiu para investigação local. Apesar de ter encontrado as plantas já cortadas pôde realizar a mesma análise realizada nos outros dois casos anteriores. Os resultados foram semelhantes aos outros dois casos citados. As análises indicaram também que neste caso as plantas não haviam sido dobradas como nos dois casos anteriores.

O professor Antonio emitiu um relatório que foi enviado à Força Aérea Italiana que mantém uma comissão de pesquisas ufológicas. Os documentos referentes à estes casos ainda não foram liberados e disponibilizados ao público por parte das autoridades italianas.

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