terça-feira, 24 de maio de 2011

Astronomia: Saiba tudo sobre a aproximação do cometa Elenin



Nos últimos dias recebemos diversos emails a respeito da aproximação do cometa Elenin C/2010 X1, nos questionando sobre quando o objeto poderá ser visto ou se representa alguma ameaça de colisão com a Terra. Para sanar essas e outras dúvidas preparamos este artigo, que ajudará você na observação do cometa.

Batizado oficialmente de C/2010 X1, o cometa Elenin foi descoberto em 10 de dezembro de 2010 pelo astrônomo russo Leonid Elenin, através de um dos telescópios robóticos do International Scientific Optical Network, instalado no Novo México, EUA. A órbita do cometa Elenin é de 11.700 anos e de acordo com os dados keplerianos mais recentes o cometa atingirá o ponto de maior aproximação com nosso planeta em 16 de outubro de 2011, quando passará a mais de 34 milhões de km da Terra.

Destaques da passagem do cometa Elenin
Quando ver A partir de 20 de julho, depois do pôr-do-Sol. Neste dia o cometa atingirá magnitude 9.9 e poderá ser visto por lunetas de pequeno porte. Após setembro será possível vê-lo desde a madrugada até o nascer do Sol com magnitude teórica de 4.6.
Até quando? Até Novembro. Depois disso o cometa nascerá com o Sol já alto na maior parte do país, ofuscando a observação.
Núcleo 3.5 km de diâmetro
Coma 80 mil km de diâmetro
Velocidade 86000 km/h. Relativa ao dia da máxima aproximação
10 de setembro Periélio (menor distância do Sol): 71 milhões de quilômetros
12 a 15 de setembro Cometa visível nas imagens Lasco do satélite Soho
26 de setembro Mínimo ângulo com o Sol: 1.9 grau de separação
8 de outubro Conjunção com Cometa 45P/Honda-Mrkos-Pajdušáková
15 de Outubro Conjunção com Marte
16 de outubro Perigeu: máxima aproximação coma Terra a 34.9 milhões km
22 de Novembro Oposição a 175 graus do Sol
Para onde olhar Clique aqui e faça simulações para diversas datas e horários

Devido à enorme distância, não existe qualquer possibilidade de risco de colisão. Além disso, por ser um objeto de pequena massa, Elenin não provocará qualquer efeito gravitacional nos objetos do Sistema Solar.

Quando foi descoberto, Elenin era um objeto muito tênue e apresentava magnitude aparente de 19.5, cerca de 150 mil vezes menos brilhante que o limiar da visão humana. Entretanto, à medida que se aproxima seu brilho aumenta.

Inicialmente, os pesquisadores estimavam que seu brilho máximo chegaria a 4.5 magnitudes, o que permitiria que fosse visto facilmente durante as madrugadas. No entanto, estimativas recentes mostram que o cometa não será tão brilhante como calculado e somente poderá ser visto com auxílio de lunetas e telescópios, mesmo de pequeno porte.

É importante lembrar que os cometas são muito imprevisíveis e podem apresentar comportamentos bastante bizarros à medida que se aproximam do Sol. Entre os fenômenos já observados está o outburst, quando repentinamente se rompem e produzem inúmeros fragmentos brilhantes. Além disso, devido à pressão do vento solar a cauda cometária também pode variar muito de tamanho.

Observando
Para observar o cometa Elenin, tudo que você precisará será de um pequeno binóculo ou telescópio, além de um campo de visão desobstruído na direção do quadrante oeste, ou seja, do lado que o Sol se põe. Como explicado, a partir de julho o cometa já poderá ser visto ainda que com pouco brilho, que aumentará lentamente até setembro.

Ilustrações: No topo, imagem do cometa C/2010 X1 Elenin registrada em 8 de abril de 2011 pelo astrônomo amador Gustavo Muller, a partir do Observatório de Nazaret, nas Ilhas Canárias. No momento da image Elenin se encontrava a 280 milhões de km de distância e apresentava brilho de magnitude 13.8. No detalhe da foto vemos o cálculo da extensão do cometa, de 27.4 arco-segundos. Na sequência, diagrama da órbita cometária mostrando as diversas posições de Elenin.

FONTE: APOLO11.COM

domingo, 22 de maio de 2011

Sistema de observação terrestre da NASA foi violado


Um hacker afirmou que uma falha de segurança em um servidor no Goddard Space Flight Center da Agência Espacial Norte-Americana (NASA) expôs dados de um sistema baseado em satélites de observação da Terra utilizados para auxiliar em desastres. Ele usa o nickname Tinkode e publicou uma captura de tela do que ele alega ser um servidor de FTP (File Transfer Protocol) no Centro Goddard da NASA. O hack aconteceu um mês após o mesmo indivíduo expor uma falha semelhante em um servidor operado pela Agência Espacial Européia (ESA).

A tela do servidor no Centro Espacial foi publicada no dia 17 de maio [Clique aqui para ver a imagem]. Ela mostra uma árvore de diretórios do servidor servir.gsfc.nasa.gov, que parece estar ligado com o programa da NASA SERVIR. Não está claro o objetivo do servidor ou a natureza da falha de segurança explorada por Tinkode.

O SERVIR é um programa conjunto entre a NASA, a USAID, CATHALAC e outros grupos sem fins lucrativos que utiliza dados de radares terrestres e satélites geoestacionários para auxiliar nas análises de desastres naturais, monitoramento ambiental, avaliações de risco, saúde e questões relacionadas à mudança do clima e da biodiversidade.

Tinkode é um hacker romeno associado a outras violações. Em março, ele fez parte de uma equipe que violou a segurança do MySQL.com, o site do banco de dados open source. Em abril, publicou os nomes e endereços de e-mail dos funcionários da Agência Espacial Européia (ESA) depois de comprometer um servidor operado por este organismo.

FONTE: REVISTA UFO

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Buracos negros

As estrelas não duram para sempre. Embora não sejam seres vivos, cada uma tem um ciclo que vai do seu nascimento, envolta numa nuvem de gás como um recém-nascido ainda molhado pela placenta da mãe; passa pela maturidade, que na Astronomia recebe o nome de “seqüência principal”, e por fim chega à morte, a extinção de seu brilho.

Cada estrela tem um ciclo parecido, mas a duração e o modo como morrem pode variar bastante (assim como os seres vivos!). Diz-se que uma entre cada cem estrelas que chegam ao seu último momento de existência faz de seu “canto de cisne” um evento formidável. Elas explodem violentamente difundindo de uma só vez energia equivalente a um bilhão de sóis e se fazem notar entre as estrelas de toda a galáxia. São as supernovas.

Espaçonave hipotética se aproxima de um buraco negro. ©NASA/HEASARC.

Após a explosão das supernovas de grande massa, pensa-se que o núcleo da estrela original seria capaz de se contrair, sob ação da força de gravidade, até se transformar num buraco negro.

No interior de um buraco negro a concentração de matéria é tão grande que nada pode escapar. Nem mesmo a luz (daí porque é chamado “negro”) que é um tipo de radiação, formada por partículas chamadas fótons.

Os buracos negros são uma das mais importantes descobertas científicas de todo o século XX. Em seu interior as leis que regem o Universo parecem desmoronar-se, junto com nossos conceitos sobre tempo e espaço. O inexplicável, o desconhecido reside nas entranhas desse monstro, capaz de alimentar-se de outras estrelas e, para alguns, acabar por engolir todo o Universo.

Como nascem as estrelas
QUANDO O SOL EXTINGUIR SUA LUZ, daqui a cerca de cinco bilhões de anos, o destino da Terra e de todo o sistema solar interior será bastante cruel.

Nossa estrela mãe não tem massa suficiente para terminar seus dias explodindo como uma supernova, mas seu desequilíbrio final vai transformá-la numa estrela gigantesca, que engolirá os planetas mais próximos, calcinando-os.

Mas pelo menos eles não serão derretidos por uma supernova. Não haverá um buraco negro no lugar do Sol. Buracos negros são o último estágio na evolução de uma estrela com muita massa; entre 8 a 15-20 vezes mais que o Sol.

As estrelas surgem de imensas nuvens compostas de pequenas partículas de matéria – comumente chamadas simplesmente de poeira – e de gás hidrogênio, que existe em abundância no Universo.

Muitas vezes essas nebulosas permanecem em equilíbrio, tranqüilas como as nuvens em nosso céu. Mas é preciso pouco para lhes tirar deste estado, fazendo com que a própria atração gravitacional produza uma contração incessante em certos pontos, ou nódulos da nuvem de gás e poeira.

A nebulosa também começa a girar e à medida que aumentam a temperatura e a pressão em seu interior forma-se um ou mais corpos, tão quentes e massivos, que em dado momento passam a acontecer reações termonucleres em seu interior, produzindo muita luz e energia. Assim nasce uma estrela.

Surge um buraco negro
DEPOIS DE PERMANECER UM LONGO TEMPO BRILHANDO FORTE e convertendo o seu hidrogênio em hélio, as estrelas entram em colapso. É aí que seus destinos dependem de quão grandes elas são. As muito massivas, como já vimos, explodem. No lugar das supernovas o núcleo original da estrela, que serviu de “apoio” para a explosão, se contraí. Às vezes surge em seu lugar uma pequena estrela que gira como um farol: é o pulsar.


Buraco negro distorce o espaço ao redor, agindo como uma lente gravitacional. Concepção artística.

Outras vezes o núcleo não pára mais de se contrair e nasce um buraco negro. Mesmo sendo invisível, sua presença é palpável. A matéria adicionada em um disco ao redor de um buraco negro emite raios X – e foi assim que sua existência foi confirmada. Uma fonte denominada Cygnus X-1, na constelação de Cisne, foi provavelmente o primeiro buraco negro descoberto pelos astrônomos, em 1971.

Hoje, há fortes suspeitas que o centro da Via Láctea – a galáxia onde vivemos – abrigue um super buraco negro, milhões de vezes mais massivo que o Sol. Ou então vários de menor massa.

FONTE: ZÊNITE

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Pouco estudado, planeta-anão Haumea tem água cristalizada


Ilustração artística mostra o planeta-anão Haumea e seus dois satélites naturais Hi'iaka e Namaka.

Astrônomos europeus anunciaram nesta quinta-feira que o planeta-anão Haumea é coberto por água cristalizada.

Apesar de ser conhecido desde 2004, ainda permanece um mistério para os pesquisadores. Até hoje há poucas informações sobre o objeto.

O Haumea, que orbita o Sol, é um dos maiores objetos estelares do chamado cinturão Kuiper. Ele possui dois satélites naturais --Hi'iaka e Namaka--, que se acredita terem se formado a partir de uma colisão.

O planeta-anão ganhou o nome de Haumea em homenagem a uma deusa da fertilidade cultuada no Havaí e chama a atenção por seu formato ovalado.

FONTE: FOLHA.COM

sábado, 14 de maio de 2011

Cientistas confirmam oceano de magma abaixo de lua de Júpiter


Utilizando dados da sonda interplanetária Galileo em 1999, pesquisadores estadunidenses confirmaram a existência de um verdadeiro oceano de magma abaixo da lua jupteriana Io. A descoberta explica porque o satélite é o mais vulcânico dos objetos do Sistema Solar e sugere que a Terra e a Lua também tiveram oceanos similares no início de suas formações.

O estudo foi conduzido por uma equipe de investigadores das universidades da Califórnia, Los Angeles e Michigan e publicado esta semana no periódico científico Science.

"Estamos bastante animados por finalmente entendermos de onde vem o magma de Io e também decifrar as misteriosas assinaturas registradas pelos magnetômetros da Galileo", disse Krishan Khurana, líder do estudo e coinvestigador dos dados do magnetômetro da sonda junto à Universidade da Califórnia. "Io emitia um sinal que variava junto ao campo magnético de Júpiter. Esse sinal era típico de rochas derretidas abaixo da superfície", disse Khurana.

Io produz 100 vezes mais lava por ano do que qualquer vulcão na Terra. Entretanto, enquanto em nosso planeta os vulcões se formam sobre pontos quentes como o Anel de Fogo do Pacífico, em Io os vulcões são distribuídos por toda a superfície. De acordo com o estudo, esse vulcanismo ocorre devido à existência de um gigantesco oceano de magma localizado entre 30 e 50 km abaixo da superfície.

"Ao que parece, há bilhões de anos a Terra e a Lua também tiveram um oceano magmático semelhante", disse Torrence Johnson, cientista do projeto Galileo junto ao laboratório de Propulsão a Jato da Nasa, JPL. No entender do pesquisador, o vulcanismo de Io presenteia os estudiosos com uma verdadeira "janela no tempo" e apresenta diversos estilos de atividades vulcânicas que podem ter ocorrido na Terra e na Lua durante os primeiros momentos da história.


Descobertas
Os vulcões de Io foram descobertos pela primeira vez em 1979 com auxílio da espaçonave Voyager. Posteriormente, estudos revelaram que a energia necessária a essa atividade era proveniente da gigantesca força gravitacional exercida por Júpiter, que deforma, comprime e alonga o satélite.

A sonda Galileo foi lançada em 1989 e passou a orbitar Júpiter em 1995. Em outubro de 1999 a sonda fez a primeira aproximação da lua Io e constatou uma série de anomalias no campo magnético do satélite. Em fevereiro de 2000 a Galileo fez nova incursão sobre Io e confirmou as estranhas assinaturas magnéticas. Após uma missão bem sucedida, em 2003 a nave foi arremessada intencionalmente contra a atmosfera jupteriana, coletando dados importantes sobre a composição do gigante gasoso.

Estudos
"Durante a última fase da missão Galileo, os modelos de interação entre Io e o imenso campo magnético de Júpiter não eram sofisticados o suficiente para entendermos o que estava acontecendo no interior de Io", disse Xianzhe Jia, coautor do estudo, ligado à Universidade de Michigan.

Trabalhos recentes na física dos minerais demonstraram que um grupo de rochas conhecidas como ultramáficas tornam-se capazes - quando fundidas - de conduzir substanciais valores de corrente elétrica. As rochas ultramáficas são de origem ígnea ou se formam através do resfriamento do magma. Na Terra, acredita-se que se originam no manto.

Essa descoberta levou Khurana e seus colegas a testar a hipótese de que a estranha assinatura magnética registrada pela Galileo podia ser causada pela corrente elétrica que flui nesse tipo de rocha derretida.

Os testes mostraram que as assinaturas eram consistentes com o lherzolito, um tipo de rocha ígnea rica em silicatos de magnésio e de ferro encontrado em Spitzbergen, na Suécia. Os estudos também demonstraram que a camada de magma em Io tem cerca de 50 quilômetros e ocupa pelo menos 10% do volume do manto. A temperatura calculada do oceano magmático é de cerca de 1200 graus Celsius.

Io
Io é uma dos quatro grandes satélites de Júpiter conhecidos como Luas de Galileu, batizadas assim em homenagem ao seu descobridor Galileu Galilei. É ligeiramente maior que a nossa Lua e também a quarta maior lua do sistema solar. Seu período orbital é de 1.7 dias e sua temperatura média é de -143 ºC.

FONTE: APOLO11.COM

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Cometa Halley: um solitário iceberg vagando no espaço


Ao observar um cometa através de um telescópio, as únicas coisas que podemos ver são a cauda e a cabeleira, formadas pela nuvem de gás e poeira que sublimam ao se aproximar do Sol. Apesar de sabermos que os cometas são formados do material primordial que formou o Sistema Solar, é impossível ver o seu núcleo, que aparentaria um iceberg bastante sujo.

Em 1986, no entanto, os cientistas conseguiram observar pela primeira vez o núcleo de um cometa e constataram que os errantes viajantes são mesmo verdadeiros icebergs que vagam pelo espaço. E a constatação não foi feita em um cometa qualquer. Para compreender um pouco mais sobre esses astros os pesquisadores escolheram o cometa Halley, que a cada 76 anos penetra o Sistema Solar e causa grande sensação aqui na Terra.

Para observar o Halley bem de perto, a agência espacial europeia enviou ao espaço a sonda automática Giotto, que se tornou a primeira nave a se encontrar com um cometa e observá-lo à medida que se aproximava do Sol. E o resultado não poderia ser diferente.

Na medida em que se aproximava, valiosas informações eram enviadas à Terra e ajudaram os cientistas a compreender um pouco mais sobre esses ilustres visitantes.

Os dados também permitiram aos pesquisadores criarem imagens impossíveis de serem feitas da Terra, como a mostrada acima. Nela, o núcleo congelado do cometa, de aproximadamente 15 km de comprimento, é visto com nitidez impressionante. Pela cena, detalhes escuros do núcleo cometário são vistos à direita enquanto o material sublimado (que passa do estado sólido para o estado gasoso) é visto fluindo na forma de cauda e cabeleira.

Estima-se que a cada aproximação do cometa Halley cerca de seis metros de seu núcleo se perde na vaporização. Esse material se dispersa na forma de uma larga esteira de fragmentos que vaga pelo espaço e se choca com a Terra duas vezes por ano, provocando a chuva de meteoros Oriônidas, visível no mês de outubro e a chuva de meteoros Eta Aquarídeas, visível no mês de maio.

FONTE: APOLO11.COM

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Caso Westendorff


Piloto desde os anos 70, Haroldo afirma que o objeto tinha uma base do tamanho de um estadio
de futebol, com cerca de 100 metros de diâmetro, e de 50 a 60 metros de altura. Diz ainda que tinha a forma de um cone, com os vértices arredondados. Por 12 minutos, o empresário permaneceu voando ao redor do OVNI, a uma distância de aproximadamente 100 metros. Deu três voltas ao redor da nave e pôde observar seus detalhes. Era feita de algo parecido com metal, com a parte inferior lisa e oito vértices, que tinham cada um três saliências, como bolhas. A nave girava em torno de si própria e se deslocava em direção ao mar. Durante o tempo em que a testemunha permaneceu ao redor do OVNI não percebeu nenhum movimento da nave que pudesse indicar uma reação hostil. De repente, a parte superior do OVNI se abriu, bem na ponta, e dali saiu um disco voador na vertical, que em seguida se inclinou 45 graus e disparou para cima numa velocidade impressionante. Assustado, Haroldo se afastou da nave. Nesse momento, aquele objeto enorme subiu na vertical, numa velocidade fora do comum, sem fazer vento, sem ruído de explosão e sem nenhuma reação física.
O fato, ocorrido na manhã de 5 de outubro, impressiona não só pela riqueza dos detalhes descritos por um piloto com mais de 20 anos de experiência como pelo número e qualificação das testemunhas que asseguram ter avistado a mesma nave.
Westendorff, durante a segunda volta ao redor da nave, usou o rádio do avião para informar a sala de controle da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), do aeroporto de Pelotas, sobre o que estava ocorrendo. Perguntou ao operador da Infraero, Airton Mendes da Silva, o que ele via no setor Leste na direção da pista 15/33. "Olhei para fora e vi no horizonte um objeto, na forma de um triângulo acinzentado, com as bordas arredondadas", conta o operador. Estavam com ele os auxiliares de serviços portuários Gilberto Martins dos Santos e Jorge Renato S. Dutra, que tentaram juntos identificar o objeto voador.
Westendorff também se comunicou com o Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta II), em Curitiba, no Paraná, responsável por vigiar os céus do Sul do Brasil. A resposta recebida foi a de que não havia nenhum registro anormal nos radares, embora pudessem detectar a presença do monomotor.
O Ministério da Aeronáutica mantém uma investigação sigilosa sobre a nave avistada por Westendorff. Um sargento da Base Aérea de Canoas viajou a Pelotas para colher o depoimento do empresário e de funcionários da Infraero. O sargento pede para não ser identificado, mas passou uma tarde no aeroclube de Pelotas, ouviu os relatos e tomou conhecimento de um "desenho falado" de todo o episódio.
Sem dúvida, o Caso Westendorff é um dos relatos ufológicos com mais precisão de detalhes.